O que é correto dizer é que estou sem dúvida vivendo cada segundo com um passo de cada vez, por que sei que no fundo, num piscar de olhos a "vida" em que me encontro pode desmoronar, um Castelo de Ar posto num alicerce invisível e com fundações ilusórias.
Basta eu ter um dia ruim no trabalho, fazer algo errado que normalmente eu poderia fazer em algum dia, acontecer nesse dia específico, eu posso ser demitido no lixo em que me meti, como danço a "valsa capitalista", não posso mais pagar os meus estudos, nem meus sonhos, nem pequenos prazeres efêmeros, volto a estaca zero.
Não vou deixar de viver a vida que eu quero, a vida que eu sonho e sei que é certa para mim, por causa de intriga de pessoas que fazem o errado e não querem ouvir, por que se me ouvissem ai é que realmente gostam de mim, se se sentem acuadas, se algo deve ser falado, não há por que ofuscar a velha conversação cara-a-cara.
No final a culpa é minha sempre e nunca foi, sou com a Rússia, depois da derrocada da União Soviética, ainda vou passar por uns maus bocados, mas vou me reerguer, e como a velha Rússia, vou ficar quieto, mas se tentarem algo, eu ataco com o dobro da força.
Minha queda foi quando perdi alguém em quem confiar, meu irmão era como uma bússola para mim, depois que ele se foi, eu vivo sem uma direção certa, as cegas na vida, mas com determinação eu transformo o meu Castelo de Ar, numa fortaleza do mais nobre e resistente aço, nele eu trago quem quer o meu bem e quem eu confio.
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| O velho olhar para o futuro. |
Quem são essas pessoas eu não sei ainda, só o tempo me levara a elas, como um círculo sem fim.
